Vivendo a gramática dos porquês

Em uma conversa-quase-terapia informal com uma amiga você, descontrolada, não para de lamentar e perguntar por que isso? por que aquilo?

A amiga vira para você e diz: 

- Filha, o que importa não é "porque"  e sim "para que".

...

Silêncio total.

Meu copo é meio cheio

Relacionar-se é o aprendizado de uma vida inteira. É saber ouvir, compreender e respeitar tanto a si mesmo quanto o outro. É saber dizer um encantador "sim" e um "não" mais envolvente ainda. É saber a hora certa para ceder (ou não) e jamais aumentar o tom da voz. É estar disposto a estender a mão e receber também. É um exercício diário de paciência e gratidão. 

Evoluir é considerar e reconhecer a importância das pessoas que fazem parte de nossa vida, pois estas nos proporcionam o desafio de nos tornarmos pessoas melhores. Dessa forma, agradeço os elogios que me são direcionados e, principalmente, as críticas e o sofrimento que me são proporcionados. Sem isso eu não poderia ter optado por enxergar o meu copo "meio cheio" ao invés de "meio vazio".

"Solidão? que nada"

Depois que a gente descobre como é bom ficar consigo mesmo, ficar com o outro torna-se uma prazerosa e envolvente opção, não mais uma necessidade.

É preciso buscar a solidão para aprender a escutar sua própria voz. 

Momento descobrindo como é bom acompanhar-se

Meta 2015: Conheça-te

Prática regular de yoga, encontros de meditação, curso básico de cristais, terapias holísticas e monografia da pós-graduação.

Maratona quero me tornar um ser humano melhor!

Gratidão!

Tentativa de retorno

Voltar a escrever foi difícil, mas não tão difícil quanto admitir que estou perdendo a prática em elaborar e revisar textos. As palavras já não se manifestam com fluência, de forma organizada, como nos tempos da graduação em Letras. A cada frase escrita, é preciso tempo. Só me senti assim uma vez, quando retornei ao yoga após ter deixado a prática por 2 anos e, na primeira aula, não alcancei meu pé. 

Momento cadê aquela facilidade de outrora?

renovAÇÃO

é a palavra que melhor pode representar este momento da minha trajetória profissional. Usaria a expressão "altos e baixos" para descrevê-la caso não estivesse, realmente, feliz por ter sido convocada para exercer o meu primeiro cargo público, Analista Sociocultural, após aprovação em concurso. E não é fácil. É preciso estudo, determinação, proteção divina e muitas horas de "bunda na cadeira". Tanto esforço valeu a pena pois, depois de muitos finais de semana permeados pelos Direitos Constitucional e Administrativo, minha hora chegou: 6ª colocada no concurso da VUNESP, convocada para trabalhar no IAMSPE - Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual. Vitória. Para a aprovação no vestibular da Fuvest, não foi diferente. Foram 2 anos de cursinho pré-vestibular e estudo árduo. Posteriormente, mais 7 intermináveis anos de graduação: Bacharelado e Licenciatura do curso de Letras na FFLCH/USP. 

Pois bem. E nada teria acontecido sem os parceiros que me fazem acreditar e, mais que isso, não me deixam desistir a cada dia. Meus sinceros agradecimentos aos que me auxiliam nesta caminhada incomensurável. Agora é programar o próximo passo: pós-graduação, sua linda, aí vou eu.

O poder das "aspas"

São Paulo, 16 de junho de 2013.

"Ilustríssimo" Senhor Governador Geraldo Alckmin

Com respeito às manifestações que têm ocorrido nos últimos dias na Cidade de São Paulo, informamos que V.Exa. está equivocado quando afirmou que "é um movimento político, pequeno, mas muito violento".

O citado "movimento político" ao qual V.Exa. se refere não é nem uma coisa "pequeno" nem outra "violento". São cidadãos reunidos, exigindo o que lhes é de direito: dignidade e respeito.

CF/88 "XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".

"Respeitosamente",

Solange dos Santos Galvão

"ET, FONE, HOME"

ET, seu lindo. Cadê você?

Não adianta se esconder, viu. Sei que está aí, só observando. Tá testando minha paciência ou minha sanidade? Ambas já estão se esgotando.

Pois bem.  Pare de me enrolar! Já descobri que não sou desse mundo (ou não me sentiria uma estranha aqui o tempo todo).

Pode me levar para o mundo onde não existe hipocrisia, regime, dias de chuva, congestionamento. O mundo onde a gente pode falar com Deus sem o suporte dessas idolatrias imbecis. Onde todas as pessoas compartilham os mesmos direitos.

Um lugar mais justo!

Entre uma frase e outra

Hoje à tarde, no trabalho, lembrei da inocência dos meus 15 anos. Eu tinha uma liberdade tão linda a qual há tempos não vejo refletida no espelho. 

Nesses tempos, acreditava que todas as coisas boas da vida podiam ser eternas, e que havia todo o tempo do mundo para dividir as delícias do beijo do amor verdadeiro, das conversas intermináveis, dos sorrisos, das lágrimas, das promessas...

Parei, então, de digitar e perguntei-me: onde foi que eu guardei aquela esperança de que, no final, tudo iria dar certo? quando foi que eu cresci e deixei de ser livre?

(Silêncio)

Uma estrofe

Saudade da poesia da minha vida.
Do ritmo, da melodia.
Daquela sonolência das manhãs vazias.
Daquilo tudo que eu tanto quis, e jamais vivi.