Hoje à tarde, no trabalho, lembrei da inocência dos meus 15 anos. Eu tinha uma liberdade tão linda a qual há tempos não vejo refletida no espelho.
Nesses tempos, acreditava que todas as coisas boas da vida podiam ser eternas, e que havia todo o tempo do mundo para dividir as delícias do beijo do amor verdadeiro, das conversas intermináveis, dos sorrisos, das lágrimas, das promessas...
Parei, então, de digitar e perguntei-me: onde foi que eu guardei aquela esperança de que, no final, tudo iria dar certo? quando foi que eu cresci e deixei de ser livre?
(Silêncio)