28/12/2010

2011?

Contagem regressiva para o final de 2010 e eu nem comecei a fazer o "balanço nosso de cada ano". Nem sei se quero realmente fazê-lo. Talvez seja melhor não ficar analisando 2010 - porque já deu o que tinha que dar - e começar a pensar em 2011.

Bem, como uma boa pisciana que não programou nada para o próximo ano ainda, resolvi consultar a numerologia... já é alguma coisa não é?

"Ano 4: Este será um ano de trabalho árduo, prepare-se para a luta, pois você poderá ser mais exigido do que de costume. Procure criar uma base forte, firme, pois será o seu apoio para os próximos anos; a organização será de suma importância para que você não se perca diante de tantas ocupações. Evite fazer mudanças e seja paciente.
No amor, momento de evitar relacionamentos desgastantes ou que tirem você de seu equilíbrio. Pessoas fora do convencional podem se aproximar de você. Divida bem o tempo entre trabalho e vida pessoal.
Na vida profissional, neste ciclo poderá haver muitas oscilações, períodos de dificuldade e lentidão e momentos de fluxo contínuo. Você poderá se sentir sobrecarregado de responsabilidades, procure ter calma, saiba administrar bem seu tempo, nem sempre os excessos trazem coisas boas."

27/12/2010

Montanha-russa

...
Aí chega aquela hora em que a gente acha que finalmente encontrou tudo o que procurava. Mas logo vem a realidade para esfregar na nossa cara que a palavra "tudo" é abrangente demais para ser algo alcançável.

O melhor lugar do mundo é o meu lugar

E depois de um longo e cansativo feriado Natalino estou aqui, novamente, no melhor lugar do mundo, enrolada em meus lençóis.

24/12/2010

Ho, Ho, Ho

E aí, Bom Velhinho.

Como o ano passou rápido não é? Parece que foi ontem que nos falamos da última vez.
Este ano não vou ficar reclamando como no post de Natal do ano passado, ok?
Não esqueça que me comportei bem - não matei ninguém nem mandei "se fuder" quando tive vontade -, então, estou na fila do presente, viu.
Não vou deixar "sapatinho" na janela por que esses dias me levaram dois vestidos do varal  - fiquei puta da vida -, logo, não é muito seguro. Minha casa não tem chaminé, então, pode jogar o vale-presente por baixo da porta mesmo, belê? E não vai dar para deixar na árvore por que não deu tempo de fazê-la. 
Ah, valeu mesmo pelas coisas legais que aconteceram esse ano. Sei que você está tentando. A gente faz o que pode né? 

Até mais.

17/12/2010

Chicago - Cell Block Tango



A melhor parte do Musical... adooooooooooooooro!

Escritora não, Clarice.

   Palavras não decifrariam essa mulher...

O Sonho - Clarice Lispector


Continuo usando "Filtro Solar"



O tempo voa...
E apesar do meu pessimísmo continuo usando "Filtro Solar".

É com "s" ou com "ç"... com hífen ou sem hífen??????

Terminei o curso de letras (ao menos a graduação) recentemente. No entanto, devido à quantidade de vezes que tenho precisado consultar o dicionário e as regras ortográficas (incluindo a nova ortografia) estou chegando a conclusão de que, sim, é possível que alguém que tenha feito LETRAS na UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, tenha problemas com a gramática tradicional.
Às vezes, quando estou escrevendo, tenho dúvida sobre a grafia das palavras. Quando isso acontece, geralmente tenho razão, menos mal. Ah! Sempre uso o corretor ortográfico, não por insegurança (até parece!), mas por precaução (hein, um momento para ver se escrevi isso certo...). Em véspera de prova então? (tenho a pretensão de ser revisora rsrsrsrs). Quando tenho que fazer alguma avaliação, lá vou eu no google procurar uma lista de "palavras com hífen mais usadas".
Estou decorando as novas regras ortográficas do hífen por "osmose" e não por meio da aprendizagem.  Tá, devo considerar que ainda não tive tempo de parar para estudar a nova ortografia (que entrou em vigor em 2009 minha gente), mas a antiga, meu amigo, não tem desculpa...  O pior é que ainda saio de cada prova com uma grande interrogação no meio da testa de "como é que se escreve".  
Ah! Quer saber o motivo pelo qual estou escrevendo esse texto agora? Vou fazer uma prova daqui a pouco. Espero que, desta vez, eu não tenha tantas dúvidas quanto tive na anterior... Então, que a Gramática me ajude! 

16/12/2010

Minidiálogo filosofo-escatológico

A - Tô tão triste! Tô sentindo uma dor tão forte, que vem de dentro, lá das entranhas.

B - É diarréia. Dá um cagão e depois pede qualquer coisa na farmácia.

14/12/2010

"Quero ficar no seu corpo feito tatuagem"

Atualmente tenho 3 rosas tatuadas e estou a procura de uma nova paixão.

Tenho procurado alguns desenhos, mas ainda não me apaixonei.

Fazer Tatoo é como amar. Se acertar na escolha do objeto amado pode ser perfeito enquanto durar, mas se errar amigão,  há de se arrepender amargamente.

Achei um desenho interessante, ainda não é amor, mas eu faria um bom sexo...

Outra belíssima possibilidade, mas essa já tem dona, a atriz Isis Valverde:


Amo muito tudo isso!

Ô dedo podre

Desde a maldita época da acne, a “aborrescência” (e isso já há bastante tempo) tenho problemas de relacionamento. Isso por causa de um dos meus defeitos mais evidentes: a tramela da língua é solta. Sempre me pergunto: Freude, porque me abandonaste se sabias que eu não era sã, se sabias que eu era fraca! Porque a merda do meu “Superego” veio com defeito de fabricação? Às vezes, depois de uma crise de verborragia sinto uma sensação de leveza, de prazer, outras vezes sinto culpa, mas isso não me impede de fazer de novo e de novo. Mas deixando o mi, mi, mi, de lado e voltando a minha “dificuldade”, tive uma dessas crises recentemente. Sabe aquela vontade que a gente tem de fazer quem a gente ama nos amar também? Pois é.  Não sei lidar com o sentimento de rejeição, talvez eu deva dizer rejeição parcial, mas ainda assim rejeição, e não é fácil. Tenho uma tendência a desejar o impossível e sofrer com isso (será masoquismo?).
After Murphy, my best friend is Bozo.

05/12/2010

Bebe Negão

: - )

Eu tento, tento, mas não desisto de mim...

Noite de sábado

Felicidade é...

Casa limpa
Roupa lavada
Cheiro do quarto

Maquiagem leve
Cabelos soltos
Unhas vermelhas
Pouca lingerie

Música boa
Vinho suave
Voz no ouvido
Sorriso safado

Meia luz
Corpo quente
Olhos fixos
Coração acelerado
Cama desarrumada
Corpo suado
...
E dois não são mais dois.
Agora são um só.

03/12/2010

Um final quase feliz

Ponto Final.  Fim da prova de Língua Não Indo-europeia, a bendita da última disciplina que eu tranquei quantas vezes o Mestre Jupiterweb permitiu. Última avaliação do semestre, quer dizer, do Bacharelado em Letras (Português/Linguística) - digo isso por que se eu tiver que fazer alguma recuperação, será por meio da entrega de trabalho.  
Qual a sensação? Dever cumprido. Ainda não sei se valeu todo o esforço porque não tenho vocação pra Mãe Diná. Coloquei o ponto no final da prova e fui para a seção de alunos. Quando ouvi a expressão “colação de grau” fiquei gelada. "Respire fundo", pensei .  Ainda faltam 3 disciplinas da Licenciatura, mas resolverei isso no próximo semestre, se Deus(Júpiter) quiser.
 A caminho de casa, lembrei a época do vestibular, há 5 anos, quando os professores do cursinho diziam: “difícil não é entrar na USP, é sair de lá”.  E eu achando que era piadinha pra deixar a aula mais descontraída. É fato. Mas foi muito válido. Quem sabe agora, nessa nova fase, eu não encontre o profundo abismo das possibilidades?

27/11/2010

"Sobre-viver"

Os "fins" deixam-me angustiada. Fim de semestre, fim de ano, fim da graduação! É muito fim junto "né-não"? E o pior é que a minha "balança não-comercial" não está favorável. Resultado: fim da minha paciência e um verdadeiro caos. Tenho passado noites sem dormir pra tentar ficar de recuperação. Tenho ido às aulas para sonhar com o chuveiro quente. Tenho trabalhado pensando em o quanto é tediante ficar sentada o dia inteiro fazendo a mesma coisa,  e em o que fazer para mudar isso. Tenho escrito textos ruins, não porque não poderia fazer melhor, mas porque sempre faltam 15 minutos para entregar.  Tenho visto pouco a minha família. Tenho tido pouco tempo para o meu companheiro. Tenho encostado a cara no vidro do ônibus para dormir achando que é o melhor lugar do mundo. Tenho atendido o celular sem esperanças. Tenho almoçado qualquer coisa em qualquer lugar. Tenho cuidado muito pouco do meu lar e do meu estômago.  Não tenho regado com frequência as minhas plantas. Não tenho ligado para os meus amigos. Não tenho ligado a televisão. Não tenho ido a festas. Tenho tido pesadelos nos quais uma voz diz: "Próxima Estação - São Judas.  Tenho começado o dia pensando em quando irá terminar. Sei que a vida é uma dádiva, mas aí, viver tá sendo cansativo! E não é pessimismo da tia balzaquiana não, é fato.  Se é que se pode chamar isso de vida. Acho melhor dizer tentativa de sobrevivencia.

21/11/2010

Danni Carlos - Coisas Que Eu Sei



http://www.youtube.com/watch?v=rIVFcsO_ywQ&feature=related

Endereço do clip oficial, que não está disponível para compratilhamento...

Ps... isso não é preguiça de escrever, é falta de tempo mesmo... ô finalzinho de semestre terrível... mas ainda dá pra ouvir uma boa música de 3:52 minutos.

16/11/2010

Feliz Aniversário

(Ao meu sobrinho Ryan)

Há um ano, nasceu um menino.
Uma criança cheia de esperança.
Uma maneira de existir tão frágil e pequenina,
com dedinhos que eram pedaços de algodão.

E o pequeno me pôs de joelhos,
para agradecer os dias bons, e os ruins também.
Vi naqueles pequenos olhos, semi-abertos,
uma vontade de viver tão grande
e uma vontade de crescer tão forte
que cheguei a sentir culpa por ser fraca, às vezes.

Tão pequeno e tão grande.
O menino da minha irmã.

13/11/2010

Dentro e fora

Pequeno por fora
Grande por dentro
Bonito por fora
Feio por dentro
Sorrindo por fora
Chorando por dentro
A ordem por fora
Bagunça por dentro
O mundo por fora
Sozinho por dentro
Prosa por fora
Poesia por dentro

Um filme por fora
Um livro por dentro
Vivendo por fora
Morrendo por dentro


11/11/2010

Toquei o foda-se

Preciso continuar estudando, mas como a raiva está a me dominar, vale a pena cinco minutos de pausa para engolir o meu ódio como a um punhado de farinha, sem água para empurrar. Por que é que eu não nasci com um cérebro minúsculo e um rabo enorme? Seriam bem maiores as chances de eu "me dar bem na vida".

10/11/2010

Eu também sou do subsolo

"Uma vontade que seja nossa, livre, um capricho nosso, ainda que dos mais absurdos, nossa própria imaginação, mesmo quando excitada até a loucura - tudo isto constitui aquela vantagem das vantagens que deixei de citar, que não se enquadra em nenhuma classificação, e devido à qual todos os sistemas e teorias se desmancham continuamente, com todos os diabos! E de onde concluíram todos esses sabichões que o homem precisa de não sei que vontade normal, virtuosa? Como foi que imaginaram que ele, obrigatoriamente, precisa de uma vontade sensata, vantajosa? O homem precisa unicamente de uma vontade independente, custe o que custar essa independência e leve aonde levar. Bem, o diabo sabe o que é essa vontade..."

Fiódor Dostoievski. In Memórias do Subsolo.

07/11/2010

Pro-fundo...

"Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni"

Reiteração

É bom olhar para a cama, que não está vazia.
É bom olhar para a casa, que não está vazia.
É bom olhar para a vida, que não está vazia.

Sua presença enche os meus olhos e transborda minh'alma.

06/11/2010

Casamento

Na saúde e na doença, na pobreza e na pobreza, até que o final do semestre nos separe... mas só por um tempinho, viu....

Aos que não me querem bem

Sorria,
Está tudo dando errado,
Meu computador, zuado,
Meu trabalho, inacabado,
Não será recuperado.

Sorria,
Perdi prova por dormir,
Não tenho como fugir,
Sem tempo pra refletir,
Devo dar-me a corrigir.

Sorria,
No trampo fui alertada,
Por ser tão desajeitada,
Com horário, e rejeitada,
Por ter ficado deitada.

Mas eu não estou vencida
Nem estou arrependida
Esta é minha vida
E mesmo não resolvida
Parece descontraída
Saída?
Talvez, um dia.

05/11/2010

Uma Lira quase romantiquinha (Adília Lopes)

Milly chéri,
tenho coisas
para te dizer
de viva voz.
Cartas de amor
nunca mais
agora só escrevo
cartas comerciais.

Não quero
ter filhos
gosto muito
de foder
contigo
e com outros,
mas de bebês
não gosto
uma vez
por outra
tem graça,
mas sempre
não
os bebês deprimem-me
se engravidar
faço abortos
por muito
que me custe
e custa-me
muito
(um bebê é um dom
do Espírito Santo).

Ficas
no castelo de Beja
e eu aqui
no convento
com vento
(as janelas
fecham mal
estão empenadas)
há uma passagem
subterrânea
como nos romances
que liga
castelo e convento
podemos fechá-la.
Não te quero
no convento
o outro é o céu
com peúgas
e cuecas sujas.

Antes de chegares
pensava assim:
mesmo que Milly volte
não quero foder
nunca mais quero foder
o feitio das unhas dos pés
e a implantação dos cabelos
na nuca
do meu Milly chéri
mais tarde
ou mais cedo
vão-me meter nojo
nunca mais danço
nunca mais dou beijos
mas quem não pensa
em foder
está fodido
mas agora
quero foder contigo
portanto Milly chéri
és muito bem vindo
a mulher (eu)
deixa
pai e mãe
e apega-se
ao homem (tu)
e são ambos
uma carne.

02/11/2010

Discurso dialógico

"A maneira individual pela qual o homem constrói seu discurso é determinada consideravelmente pela sua capacidade inata de sentir a palavra do outro e os meios de reagir diante dela".

Mikhail Bakhtin. In Problemas da Poética de Dostoiévski.

01/11/2010

O amor tem dessas coisas...


Os opostos se distraem...
Os dispostos é que se atraem...

Indignação nossa de cada dia


http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=26146185


O Deputado Tiririca está novamente em cena nas primeiras páginas dos jornais. Ele foi “convidado” a fazer um ditado, quer dizer, um teste de alfabetização, mas não é obrigado a produzir provas contra si mesmo (essa parte é a melhor !!!) . Bem, já que ainda estamos no ritmo frenético das eleições, e tá todo mundo suuuuuuuuuuuper informado sobre o digníssimo tema “política”, a alienada aqui gostaria de esclarecer algumas dúvidas: Se o “cara” é analfabeto, como é que só descobriram isso depois que ele foi eleito? Ou será que elegê-lo favorecia mais alguém? Como vai ser esse ditado?  Vai ser do tipo “Soletrando”? Quem vai elaborar o teste, e com base em quais critérios? Quem vai corrigir?  Vão contratar o Pasquale ou vai ser o Juiz responsável pelo caso? A média do Tiririca tem que ser 5 como na USP, ou pode ser 7 como na UniRadial?
Eu sei que são perguntas meio capciosas e que, provavelmente, não vou ter essas respostas, mas não custa nada perguntar, né?
Tão achando que o Tiririca é o Bozo?

31/10/2010

Política para todos é coisa de palanque

Sinto-me cada vez mais vazia. Deve ser um sinal das decepções da velhice. O tempo passa e os discursos políticos continuam os mesmos. O Serra dizer que vendia frutas com o pai para ganhar prestígio político foi o Ó da hipocrisia; e a Dilma querer fazer cortesia com o chapéu do Lula durante a campanha inteira me deu enjoo.

Estou fazendo um esforço imenso para ter esperança de que o governo da Dilma resultará em um Brasil melhor e acreditar nessas coisas todas que ela tem “prometido” durante a campanha, mas tenho lá minhas ressalvas. Bem, ao menos não foi o Serra. Aí sim a merda tava feita.

Entra ano e sai ano, entra discurso e sai discurso, e o tempo que minha mãe leva para marcar uma consulta no SUS continua o mesmo. As escolas públicas, nas quais tenho procurado estágio, continuam, na melhor das hipóteses, do mesmo jeito, um verdadeiro Carnaval: analfabetismo - "0"; analfabetos funcionais no 9º ano do Fundamental II - “10". A segurança pública que existe definitivamente não funciona, pelo menos no meu bairro. E eu não quero saber se isso deve ser feito com arrecadação de município, do estado ou do governo federal. Fácil ficar empurrando a culpa do fracasso da sua gestão para a jurisdição política do amiguinho né? Mas chega de ficar fazendo discurso sobre coisas que me parecem óbvias (pelo menos para quem não nasceu em “berço de ouro”).

Sei que, como cidadã, nesse momento eu deveria estar minimamente otimista, e fazer jus ao slogan da campanha publicitaria que dizia “Sou brasileiro e não desisto nunca”, todavia, não é o que está acontecendo, e é um direito meu (ou cidadão só tem deveres?). Bem, acho que o melhor que poderia acontecer nos resultados das eleições, aconteceu. Agora é esperar, quer dizer, fazer a minha parte porque nenhum político vai ao bairro de eleitor para perguntar se "está tudo bem" quando não é época de eleição.

Ah, ah!  Mas se você está achando que vou terminar esse texto com discurso pessimista, está muito enganado. Há uma parte boa em tudo isso, gente! Com o final das eleições vou poder  ficar um tempo sem assistir ao horário político.

30/10/2010

Gramática

Pergunta muito boa de uma aluna do 2º ano do Ensino Médio:

- Como seria mesmo a conjugação do verbo "blogar" no pretérito imperfeito do subjuntivo?

Se eu blogasse...

"Sangrando"

Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando

Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando

Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar.


Mantra - Nando Reis & Os Infernais - MTV Ao Vivo

EVERYTHING ( Ellen Degeneres show 2004)



http://www.youtube.com/watch?v=_pIKFioHHTg

É O Que Me Interessa - Trama Radiola 30/08/09



http://www.youtube.com/watch?v=l9q8eVg2WtQ

29/10/2010

"Pão ou Pães é questão de opiniães"

Quando não vejo sentido nas coisas espero a hora certa para entendê-las. E se mesmo assim não as entendo, não as desconsidero pelo simples fato de que existem tantos pontos de vista quanto pessoas no mundo.

Retalhos de tempo

Tenho trabalhado 10hs diárias e, às vezes, quando chego da faculdade, por volta das 22hs sinto dor por todo o corpo. Gentéeeeeee!  é muito tempo sentada na mesma posição! Fordismo do século 21. Mas nem sempre foi assim. Esses dias eu estava lembrando os meus tempos de estágio na prefeitura. Geralmente, levantava por volta das 9hs, tomava café – coisa que agora só faço aos domingos -, e ainda estudava um pouco antes de trabalhar. Entrava às 14hs e ainda conseguia me atrasar. Trabalhava 4hs por dia e mantinha minha vida e meu blog sempre atualizados.
Esses dias, na volta para casa dentro de um ônibus lotado, em horário de pico, eu vinha meio dormindo e meio pensando. Sabe por que Camões escreveu "Os Lusíadas"? Talvez porque ele não tinha um trabalho, chefe chato e contas a pagar no final do mês. Digo isso porque não tenho tido tempo nem ao menos para ler alguma coisa que não seja texto atrasado da faculdade, escrever então... Um dia ou outro consigo 15 minutos para me distrair, como agora.
Essa semana foi cruéeeeeeeeeel. Trabalho sem miséria.  Sem contar que já estamos, praticamente, no mês de Novembro, logo, os professores já começam a fazer lembretes do tipo: trabalho matado é recuperação.  Por falar nela, sim, caros leitores, pela primeira vez na minha vida, no semestre passado peguei rec em 2 disciplinas. Acreditem, eu não fiquei feliz.  Isso porque estava trabalhando 6hs por dia e entrava às 8hs, horário que agora já estou pensando em almoçar.
Hoje, não fui pra faculdade. Cheguei a casa e desmaiei sem ao menos tirar os sapatos. Eu dormiria até aparecer um príncipe encantado – ou um sapo, já que estou longe de ser princesa – para me acordar, caso eu não tivesse que levantar, colocar o celular para despertar e arrumar a mochila para trabalhar amanhã cedo. Bem o fato é que levantei agora pouco com a cara meio amassada e entre estudar e escrever um pouco escolhi a segunda opção. Não estou muito a fim de ficar lendo 5 vezes o mesmo parágrafo, e é o que acontece quando tento estudar quando estou muito cansada.
É claro que isso dá uma certa “dor” na consciência, já que a maioria das pessoas deve estar estudando enquanto eu fico aqui escrevendo baboseiras. Bem, o fato é que eu preciso descansar porque amanhã ainda é sexta-feira, terei mais um dia duro e não vou poder adiar mais o meu encontro com o Manual de Historiografia.

28/10/2010

Um mundo quase sem cor


A vida é assim, cada louco com a sua mania e eu, do alto da minha ilustríssima insanidade, já  tive algumas.
A primeira delas, aos 7 anos, foi comer pasta de dente com a minha irmã caçula e a minha melhor amiga - bons tempos! Anos depois, montei uma coleção de chaveiros, de todos os tipos, sem qualquer motivo ou explicação plausível. Dos 13 aos 15 anos, colecionei papeis de carta e decepções amorosas. Foi mais ou menos naquele tempo que comecei a escrever e colecionar cartas, as quais não conseguia enviar. Pela cronologia apresentada até então, já deu pra notar que sou do tempo em que o "Milkbar" era "Lolo", portanto, juntei uma porção desses carinhosos e coloridos manuscritos.
Muitas coisas aconteceram, muitos hábitos se perderam, porém um deles bravamente resiste: meu amor pelas palavras. Que saudade que tenho da bic de 4 cores que enfeitava os rodapés das  cartas da minha adolescência! Era como se enfeitasse  os meus textos e a minha vida inteira. Mas com o passar do tempo tudo foi perdendo a cor. 

Sejam bem-vindos tons pasteis da vida adulta!

26/10/2010

"No more tears"

Poesia é uma forma de libertação.

Adilia Lopes.

http://www.germinaliteratura.com.br/alopes.htm

Olhos vendados

Queridas Palavras,

Conduzam-me nessa profunda escuridão e, por favor, não me mostrem a luz porque quem não pode ver com os olhos aprende a enchergar com o corpo inteiro.

25/10/2010

"Mesmo calada a boca ainda resta o peito"

Tentei ser poeta
Tentei fazer análise
Tentei acreditar em "eterno"
Tentei transferir minhas culpas
Tentei esconder meus defeitos e apontá-los nos outros
Tentei esconder a sujeira embaixo do tapete
Tentei odiar quem eu amava e amar quem eu odiava
Tentei ouvir grosserias e achar que era normal

Agora escrevo porcarias
Tenho crises histéricas
Não almejo a eternidade
Assumo minhas culpas
Rasgo as minhas roupas
Mordo a minha língua
Aponto o dedo na minha direção
Jogo a merda no ventilador
Amo quem me ama, quem me odeia não me importa
Não jogo conversa fora
Não aceito desaforos
Uso uma linguagem tão vulgar quanto as grosserias

Não sei se vivo melhor, 
Mas pelo menos ainda vivo.

24/10/2010

Pensamentos de uma tarde de domingo

Só postando frases curtas para conseguir acessar todas as redes sociais e responder a todos os amigos.

O Facebook e o Twitter estão me deixando preguiçosa.

Ainda não aprendi não cair. Mas já aprendi a levantar rapidinho.

Queria ser como meu notebook, carregar a  bateria  em qualquer tomada.

Odeio ficar sozinha, mas sobrevivo.

Quando eu tiver achando  tudo lindo e sentir-me satisfeita, com certeza já morri.

Preciso criar uma comunidade "Eu não sou de ferro".

Minha cabeça está cheia e o meu bolso está vazio.

Vou fazer uma pesquisa para lançar um livro cujo título será "10 dicas para não entrar na Internet na hora de estudar".

Pra se formar na USP é preciso dinheiro, tempo e paciência.

Sobre o "Tropa de elite": Em merda, quanto mais a gente mexe, mais fede.

Eu ia postar isso no mural do Facebook, mas queria dar um "enter" só.

21/10/2010

Amor Grande Hotel

Perguntas retóricas...

"Qual o segredo da felicidade?"
"Qual o sentido da realidade?"
"Será preciso ficar só pra se viver?"
...
"O nosso amor se transformou em "Bom Dia".

16/10/2010

Minha vida em verde e amarelo

"E a gente vive junto, e a gente se dá bem,
 Não desejamos mal a quase ninguém.
 E a gente vai a luta, e conhece a dor,
 Consideramos justa, toda forma de amor
 ô, ô, ô..."

- (Ah! sem o oh, oh, oh não tem graça!)

15/10/2010

Em horário nobre

Minha vida é uma novela. Desculpem-me pela metáfora cliché, mas é assim que me sinto. Em cada etapa percorrida represento um personagem, às vezes a vilã, às vezes a mocinha... Viver é aprender  lidar com ganhos e perdas. Mas não foi para falar sobre o passado que resolvi escrever. Quero concentrar-me no futuro. É como se a figurante da minha “vida-novela” tivesse o desejo de se tornar a protagonista, em horário nobre, representando papéis notáveis pré-escritos em rascunhos guardados na minha gaveta. Quero ser a guerreira personagem que emerge dos meus sonhos, fazer coisas que nunca pensei ser capaz, não por incompetência, mas por medo de que o melhor que tenho a oferecer não seja suficiente para alcançar grandes feitos. Bem, hoje sei que é preciso arriscar. E se o sucesso não cruzar o meu caminho ao menos eu tentei.

13/10/2010

O mundo em um click.

Feriado, tarde ensolarada, Dia das Crianças. Um monte de coisa por fazer, textos e textos da faculdade, seminário para amanhã e eu aqui, na Internet. Ô víciozinho maldito, ou será bendito?

Fiquei algum tempo sem acessar a rede todos os dias porque depender de Lan House e pró-aluno é o Ó.  Mas aí Plim! Graças à promoção da Net e a iniciativa do Eto, que convenhamos, é muito mais viciado do que eu, eis a minha “Vida Online” em casa novamente, e eu volto a trocar o mundo real pelo virtual.  O pior é que isso leva um certo “tempo”, no meu caso, o suficiente para não conseguir estudar, por exemplo.  É como um efeito dominó: entro para ouvir uma música, que leva a outra música, que leva a um filme, que leva a um amigo, que leva a um lugar, e lá se vai a tarde inteira. E as fotos? Adooooooooooro ficar olhando os álbuns dos amigos, aquela coisa nostálgica de lembrar os bons tempos.  E é assim, entre o Facebook, o Yahoo, o Twitter, o YouTube e o Blogspot vou passando meus sedentários dias.
Acho que, como tudo na vida, isso tem dois lados.  Viajar pelo mundo em um click torna-me meio onisciente e onipresente, e gosto dessa sensação. Tenho tudo de que preciso na minha cama em uma tela de 17 polegadas. Em contrapartida, torno-me um pouco ausente com relação às pessoas, como a minha mãe que, quando não me vê por duas semanas, liga para perguntar se eu não tenho mais família. Essa é a parte que não é muito legal.  
Bem, infelizmente já deu por hoje. Como diria um amigo: “sinto a dor do parto, mas tenho que partir”, quer dizer, sair da Internet, desligar o Wi-fi e tentar dormir mais cedo do que ontem, afinal, acabou o feriado e amanhã o dever me chama cedo.



07/10/2010

Respeitável Público


Uma das minhas funções diárias é ler os principais jornais de circulação nacional. Nas últimas semanas não se tem falado sobre outra coisa a não ser a candidatura do deputado federal eleito como o mais votado, Tiririca, ou Francisco Everardo Oliveira Silva. Eu já não agüentava mais ouvir e ler difamações sobre a pessoa, por “n” razões.  O que os “bam, bam, bam” não imaginaram é que, enquanto falavam mal ou faziam chacota, promoviam o homem. Não é a toa que se diz: “falem mal, mas falem de mim”, ainda mais em época de eleição.
O bordão da campanha é sucesso absoluto: “Vote no Tiririca, pior do que ta não fica”. Alguns dizem: “pior do que tá fica sim”. Mas vê se alguém se manifesta para tentar melhorar? Sem contar que há uma galera que não sabia méééésmo o que faz um deputado (He, He, He). Espero que o Tiririca cumpra sua promessa eleitoral: contar pra galera o que faz um deputado.
Atualmente, o que está me incomodando é o fato de os invejosos ficarem chamando o cidadão de palhaço. Ele não é palhaço.  Já foi, (e quem não foi uma vez na vida?) agora ele é comediante; e o cara é engraçado, bom no que faz, ao contrário de muita gente que se diz político sério e competente.
 Querem saber? Os verdadeiros palhaços dessa história somos nós, que acordamos cedo todos os dias para ganhar uma miséria a qual acaba indo para o bolso desse bando de “políticos honestos” .  Os caras ainda têm a cara-de-pau de dizer que “política é coisa séria”. Esse país é um grande picadeiro.  O povo tem que domar um leão por dia enquanto os  políticos fazem o dinheiro público desaparecer em um passe de mágica como no episódio da cueca.
Quanto a mim? Eu quero é mais. Para que ficar ensinando o hino nacional pra jogador de futebol se a galera quer mesmo é cantar uma música bem mais popular, que não requer análise sintática para seu entendimento...  “Florentina, Florentina, Florentina de Jesus, não sei se tu me amas, pra que tu me seduz”.

Blog novo, textos velhos

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Não gostaria de me desfazer deles. Todos são um pouquinho de mim.