14/05/2011

Meu 11 de "setembro-maio"

Sabe aquele post particular o qual jurei que nunca escreveria? Aqui está:

O avião bateu nas torres, que foram demolidas frente ao juiz... o mesmo que mandou construí-las. Imediatamente, formou-se a grande neblina de concreto que, por um tempo, vai fazer arder os olhos, atrapalhar a respiração. Tudo voltou ao pó. Todavia, em algum tempo, as coisas voltarão ao normal. As torres jamais serão reconstruídas, e jamais serão apagadas da memória. O que fica são as imagens de fundo que estão nos filmes, nas fotos. E nada mais. E não há um "Bin Laden" a ser morto. Nós somos os culpados. Nós somos os inimigos. Nós destruímos nossas torres. E continuaremos construindo e distruindo outros edifícios, afinal, somos humanos.

10/05/2011

No início, era o verbo

Eu queria escrever um texto lindo, sobre algo lindo, mas só consegui pensar em uma palavra o dia inteiro: PERFORMATIVOS.

01/05/2011

Precious Illusions

O que somos?

'"Talvez o objetivo hoje em dia não seja descobrir o que somos, mas recusar o que somos. Temos que imaginar e construir o que poderíamos ser para nos livrarmos deste "duplo constrangimento" político, que é a simultânea individualização e totalização próprias as estruturas do poder moderno."

(FOUCAULT. M. O sujeito e o poder)