E eu que estava aqui achando que eu era única, diferente, especial. E eu que estava aqui esperando o mundo render-se de joelhos aos meus pés para realizar os meus desejos. E eu que estava aqui buscando a verdade, o amor eterno, a felicidade. E eu que estava aqui, pensando em envelhecer bem, sem enlouquecer, nem engordar. E eu que estava aqui, acelerando a vida para tentar chegar a um lugar que nem mesmo sei onde é. Criando problemas sem solução. Querendo ser importante e imponente.
De repente estava lá, com olhos marejados na sala de aula ganhando o melhor presente que poderia existir: a oportunidade de não desistir de mim nem do mundo, “apesar de”; e de aprender que ter uma identidade não te faz maior, melhor, nem ao menos te faz alguma coisa.
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