Há dias em que estou de mau humor, outros em que estou ainda pior, mas disfarço com desenvoltura para o bem da humanidade. Acordo suuuuuper cedo, pego o bendito metrô lotado e sigo feliz. (Oi?)
Esse dias, fiquei ainda mais furiosa. Tenho um ódio mortal de dormir sozinha e, devido à interdição da Marginal Tietê por motivos de “chuva” maior, passei a noite sem dormir ouvindo o barulho do entra e sai no portão da casa em que eu moro. Aí depois vem aquele povo metido a “Zem” tipo “zem graça” me dizer que “a gente tem que ver o lado bom das coisas” e que TEM que “ser bem-humorado”. Peraí? Eu tenho que ficar “mostrando os dentes” porque mesmo? Por causa da enchente? do trânsito? do barulho do meu portão? Desculpem-me sorridentes de plantão, mas não dá não. Prefiro admitir que o dia foi uma merda a ficar mostrando um sorriso amarelo de canto de boca para agradar a galera.
Mas aí, Brasil, gostaria que soubessem que ser assumidamente mal-humorada não me impede de sorrir, às vezes, quando vejo algo REALMENTE engraçado. Também não me impede de deliciar-me com algumas coisas boas que a vida tem pra oferecer. Os mal-humorados também se divertem, gente.
Olha essa tira, por exemplo, adorei.
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| http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f31201201101.htm |

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