O ano mal começou e lá vem a chatice da tia Sol: “tá faltando alguma coisa...” Ah! Ah! Mas não é culpa minha não. É culpa do meu querer. Desse desejo que me persegue. Talvez seja cedo demais para começar as cobranças, mas é que diante do tédio, cada dia parece uma eternidade. E o que eu faço com essa voz aqui dentro que me diz todas as noites “deixa de ser besta, mulher, pra que esse medo? corre atrás e uma hora você chega lá”. E aqui estou eu à procura do novo, de alguma coisa que seja maior que o meu sonho. E se eu me machucar não tem problema, coloco um band-aid, ou quantos forem necessários. Quero paixão, quero fogo, e se eu me queimar não será a primeira cicatriz, nem a última, porque viver é arriscar. É apostar todos os dias. Perder em um dia, ganhar no seguinte. A vida é isso. E se não for assim não tem graça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por participar!